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J. Pedro Mendes, Pedro B. Água, "IMPLICAÇÕES ESTRATÉGICAS DA DEFINIÇÃO DO RISCO EM REDES DE TELECOMUNICAÇÕES", Riscos, Segurança e Sustentabilidade, C. Guedes Soares, A.P. Teixeira, C. Jacinto(Eds),Edições Salamandra, Lisboa, pp. 45-58

A consequência da oferta comercial em telecomunicações foi a procura por mais largura de banda. O crescimento complexo das redes de transporte pareceu ter "vontade própria", porque foi ditado por factores independentes da engenharia. Com a complexidade cresceu o risco de falha. Uma falha numa rede de telecomunicações que, por exemplo, afecte a rede de pagamentos automáticos tem impacto em muitos clientes. O impacto e/ou duração da falha podem causar exposição mediática negativa, com consequências financeiras e, a nível estratégico, de imagem e reputação. Formular o problema como a "necessidade de repensar a rede" cria dois efeitos sistémicos. Um, é o esgotar das abordagens tradicionais ao risco sem ter produzido outro resultado além de investir, porventura em demasia, em redundância da infra-estrutura. Outro, como contrapartida a este "jogar pelo seguro", é proceder a acções de downsizing para maximizar o lucro para o accionista, aumentando a vulnerabilidade ao dispensar quadros com mais conhecimento e experiência na operação e manutenção da rede. Relações sistémicas mal acauteladas terão levado à perda de controlo no crescimento da rede, mas um problema mal formulado também cria efeitos sistémicos. A engenharia de sistemas de gestão mostra como projectar políticas empresariais que permitem atenuar estes riscos estratégicos.

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